quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Homeopatia e o Espiritismo

Com o conceito de que o "semelhante cura o semelhante", o alemão Samuel Hahnemann desenvolveu por volta de 1800 a homeopatia. Segundo o princípio de semelhança, também chamado de Lei de similitude, ‘e que são desenvolvidos os tratamentos homeopáticos. Isto quer dizer que a homeopatia usa para curar uma doença, uma substância capaz de provocar sintomas semelhantes ao da doença. Esse princípio se opõe exatamente ao utilizado pela alopatia, que se utiliza de uma substância a qual ira agir de forma contrária à enfermidade, ou seja um medicamento tradicional tem a finalidade de combater o agente causador da doença. Assim, diante de uma insônia, enquanto o método alopático prescreve uma droga de efeitos soníferos, a Homeopatia indicará uma substância que pode produzir a mesma insônia que o paciente sofre. No entanto, para que o medicamento não sobreponha seus efeitos aos da própria enfermidade, ele é submetido a uma diluição e agitação, processo chamado dinamização, de forma a ser empregado em doses mínimas e infinitesimais, chegando a máxima que quanto mais diluído a substância, maior será o seu poder de cura. Desta maneira perde a substância todo e qualquer efeito tóxico e passa a agir estimulando o organismo a reagir contra a sua própria enfermidade. Portanto, podemos considerar que a Homeopatia age dentro dos princípios de ação e reação, estimulando o organismo a reagir contra o seu próprio mal.
Na Homeopatia a ação dos medicamentos não é de natureza material ou química, mas sim de ordem dinâmica, "fluídica". E este ‘e o fator que liga a homeopatia ao espiritismo. Para o tratamento homeopático não interessa a doença e sim o doente, como um todo, todos seus sintomas mentais, espirituais e físicos.
Como a homeopatia visa curar o doente e não a doença, o medicamento homeopático trabalha na nossa essência energética, ou fluído vital e vai interferir na causa mais profunda da doença antes mesmo que ela se manifeste. Adoecemos, quase sempre, pelo desequilíbrio psíquico o qual provoca uma alteração energética (fluídica) que irá repercutir no corpo físico.
Os medicamentos homeopáticos são preparados a partir de substancias naturais provenientes dos reinos Animal, Vegetal e Mineral. No seu preparo são usadas tanto substancias que possuem ação tóxica, como as consideradas não tóxicas, ou inertes. Através de um processo de diluições e dinamizações sucessivas, a força curativa das substancias fica armazenada nas moléculas de água ou álcool da solução utilizada para o preparo dos medicamentos.
Os medicamentos sintetizados a partir de matéria natural, são considerados vivos, e cada ser vivo emite vibrações em forma de energia vibratória, produzindo a energia vital. Por isso devemos considerar alem da homeopatia a fitoterapia e os florais de Bach como formas de tratamento que envolvem energia vital, mas sem esquecer que apenas na homeopatia ocorrem as dinamizações que tornam o medicamento "fluídico", podendo este então atuar no perispírito do individuo doente.
A maioria dos extratos ativos utilizados na homeopatia, tem sua base diluída em água que é um ótimo condutor de força eletromagnética, e proporciona a absorção dos fluidos sobre ela projetados, os conserva e os transmite ao organismo doente quando ingerida.Uma importante característica da Homeopatia é o conhecimento da maneira como o organismo reage ao estímulo do medicamento. O organismo irá responder com uma série de reações que em seu conjunto compõem o que chamamos de Lei de Cura. De modo geral podemos dizer que haverá inicialmente uma etapa de piora dos sintomas para se seguir uma melhora duradoura e abrangente. Essa etapa de piora mostra que, ao retornarem, as doenças na verdade não haviam sido curadas levando então a conclusão de que a doença, não é o que se vê e se analise por meios materiais, mas sim a projeção de uma energia mórbida proveniente da mente ou espírito, sendo então absorvida pelo órgão em uma tentativa de aliviar ou curar os planos mais profundos. Então concluiu-se que um órgão poderá se ver livre do processo mórbido sem que na verdade se cure a sua doença, ou seja, ela pode ser simplesmente suprimida. A supressão dos sintomas físicos, faz o organismo lançar o adoecimento em um lugar mais profundo, e cada vez que se aprofunda a doença, o sistema emocional irá piorando, até o ponto em que somente ele adoecerá. O processo se aloja então na própria mente. Dessa forma vemos que as doenças físicas são, na verdade, mecanismos defensivos da mente ou espírito. Devemos lembrar também que a cura verdadeira deve partir do próprio doente, pois ele é quem se deixa contaminar com a enfermidade.
A homeopatia se une assim aos ensinamentos espíritas, que nos informa ser a doença um mecanismo de cura do espírito imortal, não é preciso maior clareza para compreendermos, enfim, que toda doença cumpre um papel no ordem do destino individual e não é obra de mero acaso ou fracasso biológico, como a ciência materialista nos induziu a pensar. E isso requer modificar nossos parâmetros terapêuticos diante dela. Para isso veio ao mundo a Medicina Homeopática.

Assunto pesquisado por Anderson Scapinelli

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