terça-feira, 23 de outubro de 2012

Trabalho Subgrupo 9!

LIVRO DOS MÉDIUNS E TRABALHO MEDIÚNICO

Apresentado por Kardec como continuação de "O Livro dos Espíritos", o segundo volume da Codificação do Espiritismo publicado em 1861, é como assinala Kardec, o desenvolvimento da parte prática da Doutrina. É o livro básico da Ciência Espírita, um tratado de Mediunidade indispensável a todos os que se interessam pela boa realização de trabalhos mediúnicos.
Por seu conteúdo "O Livro dos Médiuns" torna-se imprescindível à prática mediúnica; um livro que abre horizontes às concepções científicas dos nossos dias; alerta, chama a atenção daquele que se interessa pelo trabalho mediúnico face a necessidade do conhecimento, do estudo, das avaliações, do intercâmbio entre grupos, participação em seminários, palestras, trocas visando uma estruturação segura, um aprimoramento na qualidade do servir no amor.
Dirigindo-se aos que veem no Espiritismo um objetivo sério, compreendendo toda a sua gravidade e não pretendem brincar com as comunicações do outro mundo".
Esse médium conscientizado, no grupo também envolto nesse propósito, formará o "todo coletivo", será a consequência natural da vivência das instruções estudadas, refletidas. É por isso que, as reuniões espíritas diferirão uma das outras, segundo os propósitos daqueles que constituem, podendo dar-lhe a natureza "frívola", "experimental" ou "instrutiva", discorrendo em seguida sobre detalhes que caracterizam cada qual.
Sobre a importância do estudo e do médium estar ligado ao grupo na casa espírita "(...) o médium pode-se deixar enganar pelas palavras bonitas, pela linguagem pretensiosa, deixando-se seduzir pelos sofismas, tudo isso na maior boa fé. Eis porque na falta das próprias luzes, deve modestamente recorrer à luzes dos outros, segundo os ditados populares de que "quatro olhos veem melhor do que dois" e de que "ninguém é bom juiz em causa própria". É desse ponto de vista que as reuniões são de grande utilidade para o médium (...)". Segue-se "(...) Todo médium que sinceramente não queira se transformar em instrumento da mentira deve procurar produzir nas reuniões sérias (...)".
Oportuníssimas as reflexões próximas quando ressalta que instituições grandes ou pequenas não podem se esquecer, estarem vigilantes, atentas contra outra dificuldade onde os fatores de perturbação poderão advir também através do mundo invisível onde Espíritos malfeitores poderão ligar-se aos grupos e aos indivíduos. "Ligam-se primeiro aos mais fracos, aos mais acessíveis, procurando transformá-los em seus instrumentos
e pouco a pouco vão envolvendo a todos, porque sua alegria maligna é tanto maior quanto maior o número dos que tenha subjugado".
Nesse passar entre itens aqui e ali em "O Livro dos Médiuns"; dirigentes, médiuns, componentes dos grupos espíritas encontrarão indicativas de como fazer, da necessidade do conhecer, de estar alerta, na ênfase que dá quando reflete que "(...) a influência do meio decorre da natureza dos Espíritos e da maneira que agem sobre os seres vivos, Dessa influência cada qual pode deduzir por si mesmo as condições mais favoráveis para uma sociedade que aspire a atrair a simpatia dos Espíritos bons, obtendo boas comunicações e afastando as más. Essas condições dependem inteiramente das disposições morais dos participantes. Podemos resumi-las nos seguintes pontos:

* perfeita comunhão de ideias e sentimentos
* benevolência recíproca entre todos os membros
* renúncia de todo sentimento contrário à verdadeira caridade
* desejo uníssono de se instruir e de melhorar pelo ensinamento dos bons e aproveitamento de seus conselhos.
* exclusão de tudo o que nas comunicações solicitadas aos Espíritos só tenha por objetivo a curiosidade
* concentração e silêncio respeitoso durante as conversações com os Espíritos
* concurso de todos os médiuns, com renúncia de qualquer sentimento de orgulho, de amor próprio, de supremacia, com o desejo único de se tornar útil
Diariamente a experiência confirma a nossa opinião de que as dificuldades e desilusões encontradas na prática espírita decorrem da ignorância dos princípios doutrinários. Sentimo-nos felizes por verificar que foi eficiente o nosso trabalho para prevenir os adeptos quanto aos perigos do aprendizado, e que muitos puderam evitá-lo com o estudo atento desta obra (O Livro dos Médiuns).



O ANJO DA GUARDA

Anjo da guarda é um espírito protetor de uma ordem mais elevada que se liga ao indivíduo desde o seu nascimento até sua morte. Frequentemente o segue na quando esta errante e até mesmo em outras encarnações.
O espírito protetor tem a missão de conduzir o protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições e sustentar sua coragem nas provas da vida. A missão pode ser voluntária ou obrigatória.
O espírito protetor pode se afastar do protegido quando percebe que seus conselhos são inúteis e a vontade do protegido em submeter-se á influência dos espíritos inferiores é mais forte, mas o anjo da guarda não o abandona completamente e sempre se faz ouvir quando chamado.
O anjo da guarda pode inspirar ou mobilizar situações sociais em torno dos seus tutelados, pode lançar mãos de diversos fluídos de energias variadas, que podem agir nas células, nos órgãos ou no psiquismo, entretanto todas essas providências estão sempre associadas á lei do mérito.
Chega um momento em que o espírito não tem mais a necessidade do anjo da guarda, é quando se torna capaz de guiar-se sozinho, mas isso não acontece em mundos como a terra, acontece nos mais evoluídos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário