terça-feira, 9 de outubro de 2012

Gestação, Nascimento e Aborto - Caridade

Não existe nenhuma diferença entre matar uma criança que está nos nossos braços e, outra, que está no ventre materno aguardando seu nascimento. Ambas estão vivas, e são espíritos encarnados.
Quando começa a vida?
A vida se inicia no momento da concepção. O zigoto é a célula premeditar, formada pela união do óvulo e espermatozóide. Já neste momento começa o processo de ligação de um espírito reencarnante.
Uma das funções do períspirito, que é o envoltório semimaterial que reveste o espírito, é de ser o organizador do corpo físico.
Ele que modela o corpo físico que teremos em uma reencarnação, de acordo com a necessidade do espírito reencarnante e das experiências pretéritas que ele teve gravadas no seu períspirito.
O períspirito, usando como fonte de apoio as características genéticas, moldam o futuro corpo neste mundo.
O espírito utilizará este corpo como uma ferramenta para as experiências. Ele terá a informação que lhe permitirá viver as provas necessárias para seu progresso, espiar e resgatar os erros de reencarnações anteriores, trabalhar suas imperfeições e suas más tendências, fortalecer suas virtudes.
Abortar a reencarnação de um espirito impede o direito de corrigir seus erros. “Kardec pergunta aos espíritos.” Qual é o primeiro direito do homem?” E os espíritos respondem: ‘é de VIVER.’
O aborto fere três leis naturais divinas: reprodução, conservação e destruição.
A lei de reprodução permite a existência e a garantia da reencarnação do espírito.
A lei de conservação garante que todo ser vivo tem o direito de conservar a sua existência, não podemos tirar do feto seu direito de reencarnar.
A lei da destruição mostra que onde nós enxergamos apenas e somente destruição, existe na verdade, um ciclo de regeneração, controlado de forma perfeita pela natureza. O direito de destruição dos homens sobre os animais e vegetais, está restrito as suas reais necessidades. Porém, pagaremos sempre um alto preço pelo abuso dessa oportunidade. Destruir significa interferir na evolução do princípio inteligente.
O aborto é uma destruição abusiva e indevida, que nos traz amargas consequências.
Se estivermos recebendo aquele espírito é por que necessitamos deste reencontro. Muitas vezes, até, pedimos ou aceitamos esse reencontro. Seja porque precisamos resgatar débitos de existências anteriores, seja talvez por que temos que perdoar ofensas ou ser perdoados e precisamos vivenciar juntos novas experiências ou provas. Até mesmo ajudar aquele espírito pelo amparo filial a modificar  condutas e sentimentos. Não  importa  o motivo.
Caso a  gestação seja o  resultado  de  um  ato inconsequente, o  plano  espiritual sempre se  aproveita para  nos enviar o  filho de  que  necessitamos conviver  para  nossa  evolução.
Cabe a nós, com a nossa livre consciência, e com a nossa responsabilidade, assumir as consequências dos nossos atos e receber com amor o fruto resultante.
Quanto mais resistirmos para receber o espírito, mais sofrimento atrairemos, mais demoraremos a conseguir resgatar débitos que nos ligam a outros  espíritos.
O espírito rejeitado pelo aborto, dependendo do grau de evolução, pode se voltar contra a mãe e contra todos que participaram de tal ato, todos que  influenciaram ou  induziram ao processo  de  aborto, ou  seja, alimenta-se  um  ciclo vicioso  de ódio e ressentimentos.
Todos os casos de aborto são tratados da mesma forma pela justiça divina? Claro que não. A justiça divina é perfeita, e por ser perfeita leva sempre em consideração o conhecimento, a intenção e o grau de consciência de quem o cometeu.
O aborto espontâneo pode ser uma prova para os pais ou para aquele espírito que estava reencarnando.
O aborto terapêutico é praticado quando a risco de morte para mãe.
E o aborto eugênico e piedoso:  É um tipo de aborto preventivo executado em casos em que há suspeita de que a criança possa nascer com defeitos físicos, mentais ou anomalias, implicando em uma técnica artificial de seleção do ser humano.
O aborto causa desequilíbrios na nossa organização do períspirito. Gera débitos e pode exigir muitas reencarnações para que nos ajustemos e nos acertemos com os espíritos que negamos.
Gera também depressão, remorso, arrependimento e culpa naquele que praticou e aquele que induziu tal situação.
Não há sofrimento que seja eterno, Deus é o educador por natureza, não nos pune para que soframos e sim para que nós aprendamos com os nossos atos.
Se cometermos o aborto, confiemos na justiça divina, que exigirá sim, o resgate do nosso erro, mas jamais pedira de nós o sofrimento eterno.
Enfrente o caminho árduo da reparação deste erro, com auxilio divino e dos bons amigos espirituais que nunca nos faltarão, principalmente se pedirmos com muita fé e com uma intenção verdadeira e não com remorso imobilizador, mas com o arrependimento da alma, de quem sabe que transgrediu uma lei divina, e transgrediu uma vida.
Está em nossas mãos corrigir a rota da nossa vida e dos nossos erros.
Não permita que teus erros de ontem estraguem os teus acertos de agora.

http://www.youtube.com/watch?v=0KLeZEgZ11Y
Programa Palestra em Casa - Rede Mundo Maior

Assunto pesquisado por Karen Drehmer.

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