Como concluir se sou (ou não) Médium?
A quem recorrer?
Nesse sentido, as instituições melhores preparadas para a experimentação da mediunidade são as Casas Espíritas. A maioria delas oferece cursos de estudo sobre Educação da Mediunidade, fazendo reuniões onde se promove o estudo, a teoria e a prática da mediunidade sob a luz da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus.
Assim, trabalhos como este na Casa Espírita são destinados tanto aos que pretendem aprofundar o conhecimento doutrinário no campo da mediunidade, quanto àqueles outros que apresentem sinais indicativos da faculdade mediúnica.
Quando ela acontece?
O afloramento da mediunidade não tem época definida para ocorrer. Surge espontaneamente em qualquer idade, posição social ou religião. Normalmente, desperta a atenção pelos efeitos físicos e intelectuais que provoca, como visões ou “escutando vozes”. Em alguns, aparece com certa violência, resultando em perturbações. Em outros, aparece sutilmente.
“Sintomas”:
A princípio, surge como sensações estranhas de presenças psíquicas ou físicas, às vezes perturbadoras, gerando medo, ansiedade, inquietações ou incertezas.
Também PODEM ser sintomas de mediunidade aflorando:
Também PODEM ser sintomas de mediunidade aflorando:
• Palpitações
• Respiração acelerada
• Arrepios e calafrios
• Sudorese excessiva (especialmente nas mãos)
• Formigamentos
• Reações emocionais insólitas
• Irritações estranhas
• Sensação de expansão dos membros e da cabeça
• Sonolência inexplicável
• Dores sem diagnóstico definido
• Mau humor e choro sem motivo.
Por que isso ocorre?
É importante ressaltar que esses distúrbios não são gerados pela mediunidade, mas sim pela ação fluídica dos Espíritos. A presença deles, de acordo com seus fluidos, pode favorecer os distúrbios ou envolver o iniciante mediúnico em uma aura de paz e bem-estar.
A mediunidade, em si mesma, não é boa nem má. Trata-se de uma faculdade neutra, cujo uso deve ser direcionado para o bem. Por isso, paciência, perseverança, boa-vontade, humildade, sinceridade, estudo e trabalho são fatores de extrema valia na educação mediúnica. Nas palavras de Emmanuel, “a mediunidade é um botão de rosa que desabrocha para, no encanto e no perfume, embelezar a vida. Desabrochando este botão, tenha por jardineiro o Espiritismo, que cuidará do seu crescimento”.
DIVINO
Para as religiões, o humano é o natural, e o divino é o sobrenatural. Há aí um mal entendido, sendo um erro de apreciação que deve ser reparado.
Se considerarmos como humano o que os homens costumam desnaturar e corromper, estamos de acordo. Mas, se compreendermos por humano o que é natural ou da Natureza, não há nenhuma linha de distinção
entre o humano e o divino. Em resumo: tudo o que é natural é divino. A Natureza mesma é divina em todas as suas manifestações. Nosso corpo é humano e é divino ao mesmo tempo, porque é obra de Deus. Nada há no Universo infinito que não proceda do Supremo Arquiteto: logo, tudo é divino.
(Livro: Em Torno do Mestre. Autor: Vinicius, 1939)
Referências
http://www.osgefic.org.br/index.php/pinga-fogo/115-pinga-fogo/539-oafloramento-
da-mediunidade-e-os-meios-para-identificar-a-faculdade-media
Assunto pesquisado por Nilmara Tomazi
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