sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Suícidio - Uma visão espirita !

Dar fim à própria vida transforma-se num longo caminho de dor, sofrimento e libertação.
É um mal crescente, atingindo toda humanidade. Sua ocorrência sempre foi constante, desde o passado remoto e em todos os segmentos sociais e étnicos, até mesmo, crianças. Existem relatos de suicídios, tanto individuais, quanto coletivos, em várias culturas. Daí a sua atualidade. Aliás, não é por outra razão que o assunto tem sido objeto de preocupação de todos os ramos de ciência do Ser – e obviamente, dos Espíritas, sempre atentos às chagas da humanidade.
1. Como os Espíritos e o Espiritismo consideram o suicídio?
R: Usando unicamente os ensinos dos Espíritos constantes da Codificação, o suicídio é tido como um crime aos olhos de Deus (Céu e Inferno, cap. 5), e que importa numa transgressão da Lei Divina (Livro dos Espíritos, pergunta 944) e constitui sempre uma falta de resignação e submissão à vontade do Criador (idem, perg. 953-a). Desse modo, “jamais o homem tem o direito de dispor da vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. O suicida é qual o prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XXVII, item 71)
2. Por que os Espíritos tratam desse assunto com certa constância?
R: Primeiramente, como já afirmamos, porque ele é tema sempre atual, pois que o suicídio tem sido marca constante de nossa civilização; segundo, que é o mais importante: a doutrina dos Espíritos tem um caráter consolador absoluto: através do fato mediúnico (no dizer do cultíssimo Herculano Pires, o fato mediúnico é literalmente uma segunda ressurreição) o espírito volta à carne, não a que deixou no túmulo, mas a do médium que lhe oferece, num gesto de amor, a oportunidade de retorno aos corações que deixou no mundo (Mediunidade, cap 5), é permitido que os próprios suicidas venham dizer-nos que eles não morreram e afirmam que não só não solucionaram o problema que os levou ao ato extremo, como ainda estão “vivos” e, de quebra, com dois problemas: o antigo e o novo, gerado pela violação das leis da Vida. Assim, o Espiritismo trabalha preventivamente para que as pessoas saibam das responsabilidades em praticar atos que possam agravar sua situação futura e não para condená-las ao martírio eterno.
3. Quais as causas que levam o Ser ao suicídio?
R: A incredulidade, a falta de fé, a dúvida, as idéias materialistas. Em suma, crer que o Nada é o futuro, como se o Nada pudesse oferecer consolação, como se fosse remédio para supostamente abreviar o sofrimento, crença que, na verdade, se constitui em covardia moral.
4. Quais as conseqüências do suicídio para o Espírito?
R: Em primeiro lugar, é preciso aclarar-se que o suicídio não apaga a falta cometida, mas, ao contrário, em vez de uma haverá duas; em segundo, que o Espírito, quando se dá conta do ato cometido, constata que nada valeu, ficando literalmente desapontado com os efeitos obtidos e que não eram os buscados, pois se certifica que a vida não se extinguiu e que continua mais real que nunca. Terceiro, e que é bastante doloroso, o suicídio agrava todos os sofrimentos: “depois de prolongados suplícios, nas regiões purgatórias, freqüentemente, após diversas tentativas frustradas de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam neles deficiências do corpo espiritual,
cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros retardados ou moléstias nervosas obscuras”, segundo Emmanuel em Leis de Amor, capitulo VI.

5. Então, não há esperança de recuperação para o suicida?
R: Claro que há – total! Deus é Amor e Ele outorga a todas as Criaturas a maior expressão da Sua Bondade Infinita: a possibilidade de os Seres evoluírem sempre, incessantemente; permite que as existências se sucedam ofertando as oportunidades infinitas de reajuste e reforma; e isso é possível através do mais efetivo veiculo da Lei de Evolução: a reencarnação.
Portanto, os familiares do suicida de ontem ou de hoje não se exasperem, ao contrário, mantenham viva a esperança de que é possível a remissão das faltas e que o Pai de Misericórdia propiciará os meios de fazer com que o próprio autor do ato extremo se reconheça Espírito Eterno e indestrutível, e que a calma, a resignação e a fé serão os mais seguros preservativos contra as idéias autodestrutivas. Não será demais que se lhes repita: Deus é Bondade Infinita e, portanto, não permite que Suas Criaturas sofram indefinidamente e que esse sofrimento poderá ser abreviado mais rapidamente mercê de orações sinceras e cheias de amor de todos quantos querem que se restabeleça o Bem.
PROVAS E SUICÍDIO
A doutrina da liberdade de escolha de nossas existências e das provas que devemos suportar cessa de parecer extraordinária se consideramos que os Espíritos, livres da matéria, apreciam as coisas de uma maneira diferente do que o fazemos nós mesmos. Eles se apercebem do objetivo, de maneira bem mais séria para eles do que dos gozos do mundo ; após cada existência, vêm o que fizeram no passado, e compreendem o que lhes falta ainda atingir em pureza : eis porque se submetem voluntariamente à todas as vicissitudes da vida corporal procurando, por eles mesmos, aquelas que podem fazê-los lá chegar mais prontamente. É por isso justamente que nos admiramos de não ver o Espírito dar preferência a uma existência mais doce. Ele não poderia gozar, em seu estado de imperfeição, uma vida isenta de amarguras ; mas a entrevê, e é para aí chegar que procura se melhorar.
Pode-se ler na questão 957 de O Livro dos Espíritos : « Quais são, em geral, as conseqüências do suicídio para o estado do Espírito ? »
« As conseqüências do suicídio são muito diversas ; não há penas fixadas, e em todos os casos são sempre relativas às causas que a ele conduziram ; mas uma conseqüência à qual o suicida não pode escapar, é o desapontamento. De resto, a sorte não é a mesma para todos : depende das circunstâncias ; alguns expiam sua falta imediatamente, outros em uma nova existência que será pior que aquela da qual interromperam o curso. »
A observação mostra, com efeito, que a situação dos suicidas não é sempre a mesma ; mas há as que são comuns a todos os casos de morte violenta, e que são conseqüência da interrupção brusca da vida. Isso porque, antes de tudo, existe a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, laço esse que está quase sempre com toda sua força no momento em que foi quebrado, enquanto que na morte natural ele se enfraquece gradualmente, e freqüentemente é desatado antes que a vida seja completamente extinta. As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual seguido depois da ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz crer ao Espírito que ele ainda está entre o número dos vivos.
A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, em alguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo sobre o Espírito que assim se ressente, malgrado os efeitos da decomposição, e passa por uma plena sensação de angústia e de horror, estado esse que pode persistir por um longo tempo e ter a duração do restante da vida que eles acabaram de interromper. Esse efeito não é geral ; mas em alguns casos de suicídio o Espírito não é libertado das conseqüências de sua falta de coragem, e cedo ou tarde expia seu erro de uma maneira ou de outra. É assim que certos Espíritos, que tinham sido muito infelizes sobre a terra, disseram ter sido suicidas em sua existência precedente, e terem sido voluntariamente submetidos a novas provas para tentar suportá-las com mais resignação. Entre alguns é uma espécie de apego à matéria do qual procuram em vão se desembaraçar para se
elevar para mundos melhores, mas cujo acesso lhes está interditado ; entre a maior parte está o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois disso provaram apenas a decepção.
A religião, a moral e todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei da natureza ; todos nos dizem em princípio que não se tem o direito de voluntariamente abreviar sua própria vida. Mas por que não se tem esse direito ? Por que não se é livre de dar um termo a seus sofrimentos ? Estava reservado ao Espiritismo demonstrar, pelo exemplo daqueles que sucumbiram, que esse ato não seria somente uma falta, uma infração a uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas sim um ato estúpido, já que nada se ganha, longe disso, muito mais se perde ; isso não é a teoria que nos ensina, são os fatos que são colocados sob os nossos olhos.
Vale anotar: As vicissitudes da vida têm uma causa justa, que pode estar seja na vida presente, seja nas existências passadas.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Allan Kardec no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" capítulo 5º diz que "a calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio".
A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.
Dr. Jorge Andréa no livro "Enfoques Científicos na Doutrina Espírita" abordando essa mesma temática tece as seguintes considerações:
O suicídio , como resultado de um imenso desequilíbrio emocional poderá ser um ato voluntário, porquanto existem outros fatores que concorrem para um suicídio lento despercebido e por isso, considerado involuntário, ou seja, suicídio consciente e inconsciente. As conseqüências são dolorosas. Não morrerão, ninguém se destrói ante a morte.
Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas.
Joanna de Ângelis no livro "Após a Tempestade" nos fala dessas conseqüências: aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a parte do cérebro afetada, os que tentaram o enforcamento, reaparecem, com os processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar, tiros no coração, cardiopatias congênitas irreversíveis, os que se utilizam de tóxicos e venenos, sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres. É Joanna ainda que nos diz:
-"Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te parecem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia".
Lembremo-nos de Kardec quando coloca no "Evangelho Segundo o Espiritismo" - "Com o Espiritismo a dúvida não sendo mais permitida, modifica-se a visão da vida".
1 – O suicida permanece muito tempo em regiões de sofrimento, no plano espiritual, ou logo reencarna?
Depende de suas necessidades e de como reage à situação que criou. Há os que retornam de imediato à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento. Depois são acolhidos em instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos chamados vales dos suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no livro Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira.

2 – Considerando o estado de desequilíbrio de quem comete o gesto tresloucado, não será contra-producente reconduzi-lo à reencarnação?
Em alguns casos é uma necessidade, oferecendo-lhe a bênção do esquecimento e ajudando-o a superar as fixações que precipitaram sua fuga no pretérito.

3 – Haverá alguma conseqüência no novo corpo?
O corpo espiritual ou perispírito é um molde da forma física. Se tem desajustes, estes tenderão a refletir-se nela. Acontece freqüentemente com o suicida.

4 – Poderia dar alguns exemplos?
Quem se mata por afogamento terá problemas respiratórios. Quem ingeriu um corrosivo terá desajustes no aparelho digestivo. Quem atirou na cabeça poderá reencarnar com retardo mental, paralisia cerebral e males semelhantes. Quem põe fogo no corpo terá graves problemas dermatológicos.

5 – Seria uma espécie de castigo?
Mais exatamente uma conseqüência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me cortando. Deus não estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de minha imprudência.

6 – Uma encarnação é suficiente para o suicida livrar-se dos desajustes gerados por seu ato?
Isso depende de vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o gesto tresloucado. Como regra diríamos que, quanto mais esclarecido for, quanto mais ampla sua noção a respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago perispiritual, mais demorada a recuperação.

7 – Pode prolongar-se por mais de uma existência?
É possível, dependendo de como reage. Podem ocorrer complicações, envolvendo, sobretudo, a reincidência. Em existência futura o indivíduo sentir-se-á tentado a cometê-lo novamente, quando enfrentar situações que motivaram sua fuga no passado.

8 – Há um aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser feito a respeito?
A Doutrina Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de uma porta falsa, que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso, um dos grandes recursos para combater o suicídio é a sua divulgação. Trata-se de um trabalho abençoado que todos podemos desenvolver, particularmente usando livros espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro Alves (1847-1871).
 
ERRATICIDADE

Até 1943, os espíritas brasileiros tinham sobre a Erraticidade uma idéia um tanto vaga. É verdade que alguns autores espiritualistas falavam dela como algo bem concreto, uma cópia da vida terrena. No entanto, isso não era encarado com muita atenção pela coletividade espiritista.
Eis que, em 1943, tudo muda. Pelo lápis de Francisco Cândido Xavier, André Luiz, pseudônimo de um médico brasileiro, desencarnado na década de 30, envia-nos uma série de obras que começa com "Nosso Lar". O livro foi encarado de início com um misto de alegria, perplexidade, ceticismo e desconfiança. "Nosso Lar" era-nos apresentado como uma colônia. Em tudo semelhante à Terra. Hospitais, repartições, ambiente pleno de flores e até de frutos, água, etc. E não era só. Havia também o famoso "Umbral", no qual André Luiz passou cerca de 8 anos. Falando de suas vivências, nessa região inferior, este autêntico e maravilhoso repórter de outro mundo, alude inclusive, a "necessidades fisiológicas". Como entender tudo isso?
Para compreendermos as informações de André Luiz, necessitamos de algumas idéias-chave:
Evolução Espiritual
Milenarmente acostumados às energias densas da matéria, não seria possível adaptar-nos de maneira imediata a um mundo totalmente sutil, somente acessível aos Espíritos Puros ou Angélicos.
Perispírito
O perispírito, campo eletromagnético, matriz do nosso corpo físico, é ainda matéria, embora quintessenciada. Ora, todos estamos acostumados ao fenômeno do "órgão fantasma" quando se amputa um membro do corpo, durante muito tempo a sensação desse membro permanece. Conhecemos um caso de um homem que perdeu uma perna e, no entanto, sentia o pé amputado, no chão. Observe-se que não se trata aqui apenas de sensação do membro amputado, mas da percepção da posição deste membro tocando o solo.
Energia Cósmica ou Fluido Universal
A energia que Allan Kardec denominou Fluido Universal é a matriz de todos os elementos do plano físico, logo, devidamente manipulada e combinada, pode reproduzir qualquer dos objetos que nos cercam. (Vide o "Laboratório do Mundo Invisível", em O Livro dos Médiuns).
Poder do Pensamento
Como porém, manipular a matéria cósmica? Exatamente através do pensamento. Voluntária ou involuntariamente, uma vez desencarnados, criamos tudo a nossa volta, Por sua vez, nosso perispírito conserva impressões e necessidades mais ou menos ligadas ao Plano Físico, de acordo com o nosso progresso espiritual.
Se nos debruçarmos sobre a obra de André Luiz, absorveremos tão copioso manancial de ensinamentos que só podemos perceber nela uma extraordinária continuação da Doutrina Espírita. Confirmando e desenvolvendo o que os Mentores transmitiram a Allan Kardec, André Luiz nos fala das conseqüências, após a morte, de todas as nossas atitudes felizes ou infelizes.
"Nosso Lar" e outras colônias espirituais são construções do futuro que almejamos para o nosso próprio planeta. O "Umbral" por sua vez, sendo antes de mais nada um estado de consciência, é apenas a exacerbação dos sentimentos de culpa que estavam escondidos dentro de nós. Tudo começa em nossa própria alma, por isso, na mensagem que antecede o primeiro capítulo de sua obra, afirma André Luiz:
"Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual...!"
Erraticidade é o mesmo que Plano Espiritual? Por erraticidade entende a Doutrina Espírita o estado em que se encontra o Espírito entre duas encarnações. Essa condição mais ou menos ditoso é determinada pelas atidudes morais desenvolvidas pelo indivíduo.
Os Espíritos já sem um corpo material são chamados de "Errantes".

224. a)Quanto tempo podem durar estes intervalos?
Desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prologar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo...

Talvez as gerações novas tenham esquecido do mito do judeu errante.
Conta-se que Ashverus, um sapateiro, teria sido amaldiçoado por Jesus no episódio da crucificação por recusar-se a ajudá-lo ou por tê-lo tripudiado. Ele foi condenado a viver eternamente sem morrer, vagando pelo mundo. Dizem algumas variantes da história que ele vagará até a parusia ou volta de Jesus.
Quem sabe Kardec se inspirou nesta história fantasiosa ao escolher a palavra erraticidade, para designar a condição do espírito no intervalo das encarnações, "que aspira a novo destino, que espera". (O Livro dos Espíritos, questão 224). Ao empregar a palavra erraticidade, Kardec não parece referir-se a um lugar, mas a um estado dos espíritos. No comentário da questão 226, ele deixa claro que os espíritos podem ser encarnados, errantes ou puros.
A palavra errante, segundo o mestre Houaiss, vem do latim "errans, errantis" e significa "que anda sem destino, que se engana".
Erraticidade, portanto, não é o mesmo que "mundo dos espíritos" (linguagem kardequiana) ou plano espiritual (termo empregado amiúde por André Luiz), posto que os espíritos puros, em tese, participariam do mundo espiritual, mas não se encontram em erraticidade, porque não mais necessitariam reencarnar.

Assunto pesquisado por Flávio de Souza

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